A grande revolução dos games chega com a Realidade Virtual
O ano de 2016 já está marcado na história como o ano da realidade virtual. O ano da revolução dos games. É o momento onde o idealizado há décadas começa a se tornar realidade.
A realidade virtual possibilitará, para o universo dos games, um grande salto – do mundo plano das telinhas, para o ambiente totalmente imersivo da realidade virtual. É uma mudança comparável à evolução do Atari para o Playstation 4, porém sem escalas!
É consenso entre os experts que, dentro da infinidade de aplicações da realidade virtual, o nicho “games” é o mais bem desenvolvido e que irá chegar primeiro em nossos lares.
Mais imersivo e menos passivo
“Mais imersivo e menos passivo”, talvez essa frase resuma a principal transformação que os games irão sofrer. Quando a imersão virtual estiver sendo utilizada em sua plenitude, a interação do usuário com o game passará por uma mudança completa.
O jogador poderá literalmente se “imergir” dentro do ambiente virtual, tomando decisões próprias e livres. Irá definir o quê e como irá fazer e para onde vai olhar.
De acordo com David Eagleman, renomado neurocientista americano, o grande “pulo do gato” da realidade virtual é entregar ao cérebro o feedback que ele espera. No mundo virtual “você está no controle, você olha para onde quer”.
A realidade virtual vai se tornar tão imersiva que o usuário possivelmente irá se esquecer que está no ambiente virtual, fazendo o uso dos óculos.
Games incríveis já começam a chegar ao mercado
Os desenvolvedores, há algum tempo iniciaram uma corrida para entregar, o mais rápido possível, o maior número de títulos para os dispositivos virtuais.
Veremos muita coisa mal acabada, mas alguns títulos chegam proporcionando uma experiência nunca antes experimentada pelos gamers do mundo.
Bastante badalado, Eve Walkyrie parece ser o jogo mais inovador nessa fase inicial da realidade virtual.
O jogo, que estará disponível para Oculus Rift (gratuito para todas as pré-encomendas) e Playstation VR, chega as lojas com a fama de ser “algo muito especial”. Um redator americano descreveu “Não é possível encontrar, na atualidade, nada tão intenso e envolvente como Eve Valkyrie em qualquer outro lugar da indústria de games”.
O jogo de combate espacial foi desenvolvido exclusivamente para a realidade virtual e reúne inúmeras virtudes. Os gráficos e efeitos são de primeira e a imersão no ambiente espacial é algo nunca antes experimentado.
No interior da nave você tem a liberdade de olhar em todas as direções, o que aumenta exponencialmente o grau de imersão. Voltando-se para cima, você consegue ver detalhes da parte interna da nave, além da imensidão do espaço, para os lados, você vê os equipamentos que terá que acompanhar e utilizar durante a pilotagem, além de perceber todo o ambiente no qual esta inserido e, para baixo, você vê com precisão os braços do piloto, além do espaço, bem debaixo de você. A posição dos braços foi planejada para se parecer com a posição dos braços reais do jogador, quando do uso dos controles. É algo que chega a ser “estranho”, fazendo, muitas vezes, com que você tente movimentar os braços virtuais quando precisa mexer seus membros reais.
Essa breve descrição de Eve Walkyrie (veja o review completo) demonstra alguns dos potencias que podem ser explorados quando da criação dos games. É campo aberto para novas ideias e desenvolvimento de verdadeiras obras de arte!
Outro jogo bastante badalado no momento é Robinson – The Journey, confira o trailer no vídeo abaixo.
Um recurso que será comumente utilizado na revolução dos games é a realidade mista. Ela possibilita a inserção de elementos reais dentro do mundo virtual. É algo que, se bem aproveitado, vai elevar ainda mais a imersão nos jogos.
Veja um exemplo nessa espetacular simulação de corrida.
Acessórios
Os acessórios estão sendo desenvolvidos de forma paralela aos dispositivos de realidade virtual. Eles visam tornar a experiência ainda mais completa.
Os acessórios deixarão de ser simples “acessórios” para se tornarem parte de um conjunto de novos estímulos que serão enviados ao nosso cérebro. Um controle de mão, por exemplo, passará a ser um prolongamento de nossos braços, não apenas um joystick em que apertamos botões.
Existem diversos tipos de equipamentos sendo desenvolvidos (estações de movimento, esteiras, volantes, luvas, controles de mão, armas, etc.), sendo que todos tem um foco comum – possibilitar uma maior imersão no mundo virtual. Com seu uso, caminhar no ambiente virtual vai vir acompanhado de caminhar na vida real, tocar em alguma superfície vai acontecer ao mesmo tempo que uma sensação de toque está sendo enviada da luva para o seu dedo, empunhar uma espada será simulado em um grip preciso de um controle de mão.
Eles vão proporcionar uma complementação de estímulos, irão dar o feedback solicitado pelo cérebro.
Vejam os vídeos da estação de movimento Omni Virtuix e da luva Gloveone.
Os games em realidade virtual estão chegando….
Estamos ansiosos por isso!
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